Nem um clarear e muito menos o escurecer
Nem o começo nem o fim de tudo o que viria a ser
Sem ter que dizer oi e nem se despedir
Sem ter que madrugar. É cedo pra dormir
O dia que inicia frio, a preguiça que tanto me atenta
Noite, madrugada, cama tão gelada,
E um cobertor que já não me esquenta
O tédio que não é demais, o sono que não é demais
As tardes não são novidades, nem um dia que ficou pra trás
Sem meio dias e noites, as tardes que não tem metades
O fim que vem de uma vez, a vida que não se reparte
O sol que enfraquece as 3, aos poucos, sem muito alarde.
É cedo pra uma grande festa, tarde pra um simples almoço
O começo de um grande final, término de um mero esboço
Encontrar nos meus fins de tarde o fim das minhas tardes,
Tardes que nunca tem fim, fim que nunca vem tarde.
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