Sociedade Dos Poetas Mortos (Prólogo)

on sexta-feira, 22 de julho de 2011
A sociedade calada, a igreja tombada, a casa abandonada
O parque em que brincava, a escola em que estudava
A parede pintada, a rua asfaltada, a bola furada
O violão em que ensaiava, a fita cassete que não pegava
A fogueira apagada, a calça rasgada, a calçada ocupada
O io-io que não rodava, o banquinho em que se sentava
A revistinha rasgada, a meia furada, a casa encerada
A amoreira que amora não dava, a bicicleta em que pedalava
A lampada quebrada, a luz apagada, a noite estrelada
Todos deixaram para trás as memorias, menos eu.

2 comentários:

Andréia Moraes disse...

Parabéns pela sensibilidade, Rod.

G. disse...

Eu não sou o Rod.

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